Agora já era meu camarada
A máscara caiu
E a guerra está declarada!
Poesia é o contragolpe
Que o sistema não esperava
Tem muita gente mal informada
Pregando ódio de maneira equivocada
Gente da gente em posição contrária
Reproduzindo as armadilhas televisionadas
Temos que fazer nossa parte nessa batalha
Usar a arte como arma
Municiando a quebrada
Formando linhas de frente
Dispostos a tudo ou a nada
Gritem os trabalhadores, os sofredores!
As diaristas, os vigilantes, os porteiros,
As babás, os serventes, os pedreiros
Os auxiliares, os operadores, os jardineiros
Os estudantes, motoristas, cobradores
Garis, ambulantes, professores
Os poetas, os escritores
Gritem o mais alto que pode:
#NÃOVAITERGOLPE!
Chega de apanharmos calados
Sabemos qual o nosso lado
Se vierem pro embate, estaremos preparados
O momento é de luta e não de braços cruzados
E sim de braços dados
Contra o golpe judiciário
Pela democracia não se acomode
A favor de nós, os pobres
Mais poesia, menos golpe
Seja no rap, no samba, no pagode
A periferia se levanta
Se articula e avança
Acendendo a chama da esperança
De um novo país disposto a mudança
-daLua
#LiteraturaMarginal
#PeriferiasContraOGolpe
#MaisPoesiaMenosGolpe
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