Marginalidade que nasce da desigualdade
De um país que não escolhe idade,
Nem cidade
Onde se mata com caneta
e não vai pras grades
E quem sofre não mao desses covardes
É o povo que vive a margem
Do padrão exigido pela sociedade
Marginalidade que brota
De quem sofre na mao
De quem se esconde atrás das botas
Vitimas da repressão
De um estado que lhe vira as costas
Marginalidade que não se cala
Que ganha versos, palavras
Fazendo da poesia sua arma
Disparando a realidade que constata
Marginalidade que se espalha
Sem fronteiras, sem paradas
Literatura brasileira renovada
Literatura Marginal que atrapalha
A contracultura que o sistema não esperava
Marginalidade que exala poesia
Que cutuca a ferida
Dando voz a quem nunca foi ouvida
E hoje ecoa a voz da periferia
De todo canto do Brasil
De São Paulo, Bahia, Rio...
Marginalidade que se une
Pra aumentar da voz o volume
Que os bandidos se acostume
Com o poder que agora o povo assume
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