domingo, 3 de janeiro de 2016

2016

2016

As ruas desertas
Os comércios fechados
Rojão pipocando lá no alto
Anuncia que mais um ano é finado
Já era, quem fez cumpriu
Quem mentiu na promessa não progrediu
Outra véspera
Outras idéias
Novas e velhas promessas
Mesmas conversas
Vai de branco, amarelo, não interessa
Tem quem corre com pressa
Outros desconversa
Chegar em 17 vivo é a meta
Seguir a seta
Ir adiante
Buscar o sorriso mais irradiante
Pra tornar esse pedaço de mundão mais brilhante
Pera um instante!
Ano de livro na mente e não na estante
Sem contar a luta que é muito importante
Céu azul cinzento, concreto impenetrante
Fogo no busão, na catraca
Libera o hidrante
A policia sempre vai mais adiante
Não perdoa nem estudante
Mas baba ovo de qualquer governante
Revoltante!
Salário minimo subiu
Mas com passagem a 3,80
Não sobra nem pro refrigerante
Impressionante
População ignorante
Manipulada deixa de ser pensante
Pra ser tolerante com os farsante
O calendário virou
Da fartura só ossos sobrou
E o problema continuou
Pra pobre é sem idéia
Não tira férias
Choveu forte, alagou
Todos os móveis boiou
Aí moiô!
Mais um ano começou
Eleição em outubro,
Explica a obra que recomeçou
Mas não explica porque que atrasou
2016 depois de Cristo
Lembre pelo que você brindou
Lute pela vitória que ainda não conquistou

-daLua

#LiteraturaMarginal
#AnoNovo

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