segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Independência ou morte

Independência ou morte?
Morremos...

A grande farsa que muitos não vê
Democracia, achar que livre é você
Que fazem só aquilo que você escolher
Tá bom, se é assim, você faz por merecer...

Não sou economista, sou mera estatística
Mas vendo além, sou mais realista
E de vestígios de colonizados, se pá, da uma lista

Mudou apenas a forma de colonização
Antes era só Portugal, agora é globalização
Alem dos vampiros da própria nação
Que extorque o povo com a corrupção

Me diz como se sente,
Acha mesmo independente?
Pegando trânsito, busão lotado
Pagando imposto, chefe emburrado
Se vendendo por alguns trocados
Não sei, mas acho que você foi enganado...

Independência é ilusão
As margens não são plácidas
São sujas pela poluição
E até hoje roubam a nossa pátria

Continuamos colonizados,
enriquecendo o patrão,
Pelo cifrão escravizados
Dependentes de um padrão
Que nos mantém aprisionados

Crise na China, na verba, o corte
Irmão perde o trampo, governo enche o cofre
E nessa briga pelo malote
Muitos não dão sorte
E gritam 'independência ou morte!'

E já era, mais um de fura na mão
Predisposto a puxar o cão
E lá se vai mais um irmão
Vitima da ilusão
Que por achar-se independente
Fez justiça com a própria mão
'Se eu não tenho, ele também não'

E na beira do córrego fedido
Um barraco todo fudido
Independente, povo traído
Se deixou levar pelo grito:

Independência ou morte?

Caímos no trote
Do sistema que até hoje brinca de fantoche

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