sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Maria dá Pena

Sociedade bastarda
De mente fechada
Que o machismo propaga
Fazendo vitimas caladas
Da violência que vem de graça
Já não bastasse de lá de fora as desgraça
O inimigo também ta em casa
E maltrata, até que mata
Moralmente, fisicamente
E com medo umas até mente
E mesmo com os hematomas aparente
Fala que tá tudo bem pros parente
E não leva em frente
Por saber que a justiça não defende
Quem dá a vida, morre cruelmente
Culpa da herança de um passado presente
Que dita que a mulher é ser servente
Mas não mano
Ela também é ser humano
O mais lindo e abençoado,
É das guerreira que to falando
Pra trás tamo andando
Se nesse momento tem uma apanhando
Outra só imaginando
Sabe que o marido ta no bar entornando
Prevendo o desfecho da noite, fica esperando
Mais uma mãe em prantos
Sofrendo pelos cantos
Vergonha, um lixo é como me sinto
Ao ver rosas arranhadas pelos seus próprios espinhos
Falta ar, da vontade de ficar pelo caminho
Foda é viver e ver que o agressor não é sozinho
Com a omissão dos vizinhos
Porque você sabe como é né?
Esse lance de não meter a colher
É omissão contra a agressão à mulher
Mas o mundo gira,
E quem sabe um dia
(Espero que não)
Não seja sua filha
Se sentindo uma ilha
Sem contar com a família
Se sentindo sozinha
Entre socos e murros perdida
No inferno que o homem trouxe em sua vida
É o que digo, falta empatia
E vergonha na cara
Pelos silencio e descaso de uns
Aquela que não morre, se mata
Ao continuar sempre apanhando do mesmo cara

3 comentários:

  1. Fantástico e Maravilhoso!!! Parabéns!!!

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    1. Obrigado por ter dado a oportunidade de escrever sobre. Realmente é uma bandeira a ser levantada.
      Se quiser saber sobre outro tema, só falar!

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  2. Fantástico e Maravilhoso!!! Parabéns!!!

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