domingo, 13 de setembro de 2015

Sobre os índios

O descaso da população com seus irmão
Vai contra o sangue que pulsa do seu coração
Os sobreviventes gritam, clamam por socorro
Você não vê que é a origem do nosso povo?
Erramos em 1500 e tamo errando de novo

Arrancamos suas raízes à bala
Sangue urucum que escorre na vala
Auschwitz brasileiro
Fascismo por dinheiro
Agronegócio da China
É dizimar um povo inteiro

Chora o curumim
Pois a situação tá ruim
Índios perdendo pro gado
Fazendeiros, pela terra, senta o aço
E o povo civilizado cruza os braços
Chora pela europa e seus refugiados
Se cala ao genocídio que acontece aqui do lado
E por falar em lado
Todo mundo defende o seu
E no meio da guerra de egos inflado
Uma bandeira se perdeu
E todo um povo sofreu
Um pais em guerra contra os seus
De olho na terra de quem não se rendeu
E sua cultura não vendeu

Usam da covardia branca
Contra quem luta com armas brandas
A natureza ancestral de um país na corda bamba
E fulano já pensando no próximo enredo
Da sua escola de samba

Entre bandeiras, lados opostos
Vamos nos unir pelos indígenas e seus povos
Defender e fazer justiça
As tribos são do país a nossa periferia
Não podemos nos calar
Suas vozes precisam ser ouvidas
Assim como aqui tem chacina
Lá também tem covardia
Precisamos ajudar quem foi reduzido de nativos, pra minoria

Não podemos deixar que os índios entrem em extinção...
Já basta o que fizemos com nossos irmãos
Passou da hora de darmos as mãos
Brancos, negros, índios, estrangeiros
Um só povo, uma só nação
Uma só vida pra mudar a situação
E deixarmos um mundo melhor pra próxima geração

Um futuro melhor, eu quero!
Você não?

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