sábado, 11 de julho de 2015

Em terra de cegos

Do avesso eu verso diversos
caminhos, rumos, acessos
E peco pelos excessos
Por ver demais em meio a tantos cegos
Mas longe disso me fazer um rei
De tanto bobo da corte, me cansei
E hoje eu sei
Que de pão e circo enjooei
Agora sente o peso da coroa do rei que cai
Com o verso pesado como espada de samurai
Que entra pelo seus olhos e provoca até soluço
Por isso a reação normal é me taxar de maluco
Mas que se foda o que vão pensar
O importante é o que tenho pra falar
Mesmo sabendo que nada vai mudar
Não posso mais guardar
E no fundo você sabe, só não quer acreditar
se enche de tarefas e atividades
Por estar vazio de espiritualidade
E o sistema te faz acreditar
'Cabeça vazia, oficina do diabo'
Mas você não vê,
O diabo pode ser
a versão livre de você
Porque precisamos de tempo
Para nos escutar, nos conhecer
nos libertar e buscar o autoconhecimento
Por isso a preocupação
O descaso com a educação
Pouca liberdade e tanta proibição
Já que povo informado
Esclarecido, inteligente
e Espiritualizado é auto-suficiente
Problema pra muita gente
Que nos vende
A imagem de um pais emergente
Mas que esta cheio de mendigo morrendo como indigente
Humanidade decadente
Que vê a verdade mas não sente
Vivendo descrente
Em desacordo com o próprio inconsciente

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