terça-feira, 28 de julho de 2015

Mistérios do sono

Mais forte que qualquer valentão de academia
Se você tiver que enfrentá-lo durante o dia
Mais mortal que qualquer PM a noite na periferia
Se você estiver numa rodovia
Mas pode ser mais tranquilo que um monge budista
Se você tiver de boa com a vida

Misterioso como a noite que o acompanha
Pode ser pesado, leve
Só se ouve falar quando o perde
Nunca quando o ganha
Mistério é decifrar os sonhos
Se tem quem diz que nunca sonha

O sono é refúgio, esconderijo
Dormindo não choro, não sinto fome
Mas o sono também pode ser um martírio
Se os vermes da noite consome a consciência do homem

Problema pra quem sonha
Passar o dia imaginando o que foi aquela coisa estranha
Ou então se frustrar ao ter que acordar
Enquanto experimentava o que jamais poderá realizar
Sonho de quem mora na periferia é acordar, sair e poder voltar

Misterioso como o amanhã que antecede
Ninguém sabe o que nele acontece
Tem quem não o sente e padece
Desses males que o amanhã procede
Vitalidade que desaparece
Preguiça que aparece
Não dá pra entender, nem prever
O que no meio da noite acontece.

Sonhos, pesadelos,
Ilusão, desejos,
Amor, solidão
Descanso, agitação
Insônia, sono
É como se por um período,
Deixassemos de ser nosso dono
Vagando por ai perdidos
Nos mistérios do sono

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