O homem já nasce morto,
achando que é solto,
se vê, sem nem ao menos perceber, qual é a verdade,
indigno refém de sua própria liberdade.
Sem algemas, sem grades,
presos amarrados em sonhos que não serão mais realidade,
abdicados ao ser subordinado,
povo calado, deixado de lado.
A família cresce,
o desespero aparece
e mais uma geração se entorpece
daquilo que se vê todo dia na tv o que acontece:
Bala perdida
que se acha na cabeça da criança esquecida
Basta pedir justiça, lotar praças e rua?
Sinto muito, a culpa também é sua.
Responsabilizar apenas o governo é medo
de assumir os próprios erros,
Nao fazer a mea culpa e se por no lugar do outro, covardia
não fazer pro amigo o que não quer que faca contigo, empatia.
Solidariedade, povo unido não só em comício ou em passeata na paulista,
verdade seja dita,
acreditar que juntos somos fortes é ilusão,
Oportunidade pra vender camisa da seleção.
A solução irmão, é a força de cada eu,
que em troca do coletivo se perdeu, enfraqueceu.
Azar o seu, amarga o próprio veneno
e nem sequer ta vendo
que o jogo é perigoso,
na batalha do povo contra o povo,
não tem ninguém vencendo
O triste premio é assistir a própria gente morrendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário