quinta-feira, 7 de maio de 2015

Povo Contra o Povo

O homem já nasce morto, 
achando que é solto, 
se vê, sem nem ao menos perceber, qual é a verdade, 
indigno refém de sua própria liberdade. 
Sem algemas, sem grades, 
presos amarrados em sonhos que não serão mais realidade, 
abdicados ao ser subordinado, 
povo calado, deixado de lado.

A família cresce, 
o desespero aparece 
e mais uma geração se entorpece
daquilo que se vê todo dia na tv o que acontece:

Bala perdida 
que se acha na cabeça da criança esquecida 
Basta pedir justiça, lotar praças e rua?
Sinto muito, a culpa também é sua.
Responsabilizar apenas o governo é medo 
de assumir os próprios erros, 

Nao fazer a mea culpa e se por no lugar do outro, covardia
não fazer pro amigo o que não quer que faca contigo, empatia. 
Solidariedade, povo unido não só em comício ou em passeata na paulista,
verdade seja dita, 
acreditar que juntos somos fortes é ilusão,
Oportunidade pra vender camisa da seleção. 

A solução irmão, é a força de cada eu, 
que em troca do coletivo se perdeu, enfraqueceu. 
Azar o seu, amarga o próprio veneno 
e nem sequer ta vendo 
que o jogo é perigoso, 
na batalha do povo contra o povo, 
não tem ninguém vencendo
O triste premio é assistir a própria gente morrendo.

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