Chuva que caia e lave
De todo esse mundo a maldade
E que molhe de amor e bondade
Abençoando cada ser vivo
Fazendo com que se lembrem do que é preciso
Irrigar as raízes, hidratar suas folhas
E que flores virem frutas
Alimentando de amor as criaturas
Que perduram no deserto
Respirando areia achando que é esperto
Fazendo mal a si mesmo
Neste inferno terreno
Num corre a esmo
Enquanto seu Eu vai se corroendo por dentro
Vitima do desespero
Que vem de berço
Se achando o tal
E da vida não sabe um terço
Mas quem sou eu pra julgar?
Cada um que escolha
O que quer respirar
Só não venha depois reclamar
Se a chuva teu solo derrubar
Por não ter nada plantado pra irrigar
Nenhum comentário:
Postar um comentário