quarta-feira, 24 de junho de 2015

Parque de Diversão

As vezes nos sentimos bem,
Que as coisas estão melhorando
Ai a vida se mostra também
Como uma roda gigante girando
Faz você ver que não é bem assim
Uma hora você lá no alto vendo tudo
E logo se vê embaixo no meio do tumulto

E nesse sobe-desce, gira-gira
Normal ficar tonto, confuso
Sentir-se como um passageiro
Da vida um intruso,
Do mundo um estrangeiro
Turista de si,
Perdido entre aqui e ali
Sem saber ao certo onde ir

Sem balcão de informação
A intuição serve como bússola
Já que a mente não ajuda
E a vista fica turva
A procura de um norte
É preciso mais do que sorte
Porque vivemos a morte
E se não ficar esperto,
Logo entra em choque
E tudo vai pro saco

Sem dó nem piedade
Sua alma escorre pelo ralo
Ai já era,
Se afogando na própria merda
O jeito é adubar as ideia
E arrumar a forma certa
Pra sair de baixo
Voltar pro alto
Porque só tem uma coisa que é certa
Entre a porra e a ultima pá de terra
Sobreviver é o que resta
Com um sorvete colado na testa
E fazendo festa
No carrocel onde é você que veste a cela
E alvo do arco e flecha
pagando o ingresso no final
No parque de diversão
Onde você é atração principal

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