sábado, 20 de junho de 2015

Questão de sorte

A humanidade está chegando ao fundo do poço,
sem sequer perceber.
O fim está próximo, e ninguém crê.
Não é profecia dos Maias,
é sim a destruição que parte do próprio ser.

O cheiro de enxofre foi substituído pelo da pólvora.
Isso só confirma de que está chegando a hora.

O fogo que queima a babilônia
vem através das armas de fogo
e não do coração do povo.

Ladrão mata polícia,
polícia mata ladrão,
filho mata pai
e irmão mata irmão.

Nessa guerra toda quem paga é a população,
ficando no meio desse fogo cruzado,
correndo o risco de ser baleado
voltando do trabalho.

As mães ficam em pânico
e as crianças choram nas ruas
e todo mundo acha que a culpa não é sua.

Enquanto assistimos a banalização da vida
diante de nossos olhos,
políticos sorriem nas praças e esquinas
atrás de nossos votos.

Após as tragédias do Jornal Nacional,
a vingança é atração principal.
Golpe, maldade, violencia e traição.
Essa é a diversão da nação.

Assuntos principais nas reuniões entre os mortais.
A vida perdeu seu valor e ficou fácil matar.
Só desgraça, maldade e cheiro de polvora no ar...

Se manter vivo é questão de sorte,
porque hoje levamos a vida
convivendo com a morte.

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